Flanando por uma Pompéia de anos atrás


O que leva uma pessoa a pensar no passado? Saudades, respeito, lembranças, homenagens, nostalgia, identidade? Tudo junto e misturado com a possibilidade de comemorar a vida e suas histórias. 


Nasci em Pompéia, em 1975, para sair aos 18 anos em busca de novos saberes, desafios e descobertas. É exatamente esse recorte temporal que vou fazer por aqui, para brincar com meus pensamentos, flanando por uma Pompéia que me deixou boas recordações. 


A Pompéia do Grupão, do Cene, do Grupinho, da Fundação, da praça de cima, da praça de baixo, da praça do Fórum, da praça das Mães, da praça das Cerejeiras. Da Recreativa, do JK, do Campão, do Panelão, da rodoviária velha, da estação ferroviária, do antigo cinema, da Radio Central, do parquinho da FEPASA e da Popular Velha, da igreja Matriz.... Tantos locais, tantas histórias! 


Uma Pompéia dos Jogos da Primavera, do carnaval de rua com a presença das escolas de samba do Monteiro, do Pezão e do Pelé, dos bailes de carnaval, das brincadeiras dançantes com a Kactus Discoteque, do baile do Havaí, da Festa do Peão no Campão e no recinto, dos desfiles do 7 de Setembro pelas ruas centrais e das formaturas do tiro de guerra, das festas juninas nas escolas, das quermesses na praça... Eventos memoráveis! 


De uma cidade cheia de sons... Do badalar do relógio da Igreja, do apito do trem, da sirene da Jacto, da televisão na praça, do toque do telefone do ponto de taxi, das músicas oferecidas nos finais de semana na praça de baixo, do barulho da via expressa, dos shows da Banda Hera, dos Voluntários da Pátria e do programa ao vivo do Cantagalo. Sem falar da gritaria da molecada nas ruas jogando futebol, brincando de esconde-esconde, pé na lata, carrinho de rolemã e andando de bicicleta em bandos. 


Pompéia do Supermercado Pag-Poko, da sapataria do Tico, da locadora do João Ratão, do hotel Violeta e da livraria da dona Maria. Da sorveteria do seu Tercílio, do bazar do Luís, da relojoaria do Tanizaka, da Cooperjacto, da barbearia do Mario Moreti, do posto do seu Geraldo, do Bazar Central, do Foto Kosmo, do Fliperama, da loteria do Adi, da farmácia do Milton Hanada, da Casas Pernambucanas, da escola de datilografia do Pedro Haddad, da loja do seu Carmelino, da Barbearia do Chibata, da banca do Décio e da bicicletaria do Nakagawa. Da farmácia do Joaquim, da loja de skate Mad fox, da Princesinha, do Corradi, da lavanderia do seu Gumercindo, da padaria Esmeralda, da loja do seu Sebastião Pimenta, dos açougues do Boizão e dos Pinarelli, da Loja Saito,  da barbearia do seu Mario pai do Cuca, da Frangolandia, da Dímis, da Orgap, do INPS, da farmácia do Cremon, da sapataria do Takata, da Auto Elétrica do Candinho, da mercearia do Kihara, do escritório do Nico e do Santos Zaros, do hotel Santa Helena, do Chaplin, da loja de gás do Borrasca, do Ikeda e de tantos outros locais que por algum motivo ou outro, frequentei. 


E como não falar do bar do Zuza, do Alemão, do Bandolim que depois virou Lisboa, do Jurunight, do bar da Dona Tereza, do Minu, do bar do Pillon na rodoviária velha, do bar do Zé Preto, da lanchonete do Capeleto, do trailler do Rignardi, do lanche do Pedrão, do bar do Mazega, da lanchonete do Carlinhos Manelão, do trailler do Gaúcho, do bar do Nininho e do restaurante Ponto de Encontro. Tantos sabores, tantos goles, tantas mordidas... 


E assim, vou semeando histórias e colhendo vivências!

📖 Hismere é história, é memória, é resiliência! ✍️😎🧑‍🦯❤


 

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