Crônica da Segunda: Quantas saudades do Chupa- Cabra!
💭A vida na Alta Paulista, antes calma, virou uma aventura cheia de desafios. Gatos invasores tratam as casas como suas, maritacas mastigam fios de internet como se fosse diversão e mosquitos "high-tech" espalham doenças enquanto testam nossa paciência. Entre risos e caos, os moradores aprendem a conviver com a bagunça, transformando-a em histórias cheias de humor e charme. Quer saber mais sobre essa convivência caótica e divertida? Leia a crônica completa e descubra como a Alta Paulista faz do absurdo uma arte!
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Ah Alta Paulista, nossa queridinha do interior! Terra de céu azul, cheiro de terra molhada e calmaria... ou pelo menos era. Hoje, parece mais uma saga de sobrevivência. Aqui, convivemos com gatos ninjas, maritacas engenheiras elétricas e mosquitos high-tech. É um caos tão completo que até o famigerado chupa-cabra, aquele mito dos anos 90, está fazendo falta. Quem diria que sentiríamos saudades do bicho sugador de cabras? Pois é, nossas cidades também tem suas crises existenciais.
Vamos começar pelos gatos. Não aqueles fofinhos que você chama de "Mimi" e dormem no seu colo. Falo de um exército felino que age como se sua casa fosse um hotel fazenda. Eles pulam muros, entram pelas janelas com uma destreza que faria inveja a qualquer arrombador profissional e, pasme, escolhem sua cama como território.
Já tentou argumentar com um gato invasor? Boa sorte. Ele olha pra você como quem diz: "Amigo, eu estou aqui por direito. Aliás, cadê minha ração?" E se você tentar expulsar o danado, ele mia tão alto que o vizinho chama a polícia achando que você está torturando o bicho. É isso: sua casa é deles, e você virou um mero coadjuvante. Você já se deparou com alguns desses gatos Invasores, os Ninjas da Vizinhança?!
Agora, as maritacas. Essas aves têm a audácia de parecerem fofas enquanto destroem a infraestrutura de nossas casas. Não bastasse serem barulhentas ao ponto de rivalizarem com uma fanfarra estudantil ensaiando no seu quintal, elas agora têm um novo hobby: mastigar fios. Sim, fios!
De internet, de luz, de telefone... Se estiver pendurado e for minimamente mastigável, é alvo. Uma vez, fiquei sem Wi-Fi no final de semana porque uma gangue de maritacas resolveu fazer um churrasco de fibra ótica no Telhado aqui de casa. Enquanto isso, elas voavam de volta para o céu dando risada, literalmente cantando vitória.
Acho que estão se preparando para dominar o mundo, porque esse nível de sabotagem é coisa de profissional.
Também não posso deixar de citar o Mosquito Multifuncional! E aí vem ele, o verdadeiro vilão da história: o mosquito. Mas não qualquer mosquito. Aqui em nossa região, ele é quase um Transformer. Carrega dengue, chikungunya, zika e, se você bobear, ainda rouba seu CPF.
Eles surgem com a pontualidade de um boleto no fim do mês. Todo anoitecer, quando você acha que finalmente vai curtir uma brisa fresca, lá está o mosquito, esperando pacientemente para transformar sua perna em uma boate. Você passa repelente, coloca tela na janela, acende espiral... nada adianta. Ele sempre acha um jeito de te picar.
E não tem escapatória: ou você vira mestre na arte de caçar mosquitos ou se rende ao destino de coçar picadas por meses.
Está sacando porque estou com saudades do Chupa-Cabra?
Lembro quando o grande medo do interior era o chupa-cabra. Ele fazia parte do folclore pop dos anos 90, aquela época em que qualquer coisa sobrenatural virava assunto no Fantástico, depois de ter sido pauta durante a semana toda na Rotativa. Mas, honestamente, comparado aos nossos atuais problemas, ele era quase um herói trágico.
Pensa bem: o chupa-cabra só sugava cabras. Não mordia gente, não comia seus fios de internet e, com certeza, não transmitia vírus. Ele era seletivo. Elegante, até. Dava um certo charme ao interior, aquele ar de mistério que mantinha a vida mais interessante.
Se o chupa-cabra aparecesse hoje, aposto que ele ia desistir rapidinho. Com tanta confusão por aqui, ele ia olhar em volta e pensar: "Ah, não. Isso aqui já está um caos, não preciso piorar."
O Que Fazer? Você pode até se perguntar: "Mas, então, como sobreviver a isso tudo?" Bom, a resposta é simples: não dá. Você aprende a conviver. Aceita que os gatos vão roubar sua cadeira preferida, que as maritacas vão cortar sua Netflix no melhor episódio, e que os mosquitos vão, bem... ser mosquitos.
Mas, no fundo, a gente ama essa bagunça, não ama? A Alta Paulista tem essa capacidade de nos ensinar a rir do caos, a encontrar graça até nos maiores absurdos. Afinal, se a gente não rir, quem vai?
Então, fica aqui meu apelo: aproveite as histórias. Transforme cada gato invasor, maritaca elétrica e mosquito irritante em uma boa crônica. Porque, se a vida no interior paulista tem seus monstros, ela também tem seu charme.
E quem sabe um dia o chupa-cabra não decide voltar pra nos salvar?!
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