O cego com asas
A luz apagou como um raio, e mesmo assim, eu continuei... De um instante para o outro, fui obrigado a compreender que o mundo não some, ele só muda a forma de ser vivido! Nasci no século passado, em 1975 e encontrei os computadores na universidade. Já como professor, a internet virou parceira de sala de aula, de curiosidade, de descoberta. Vi o “dá um Google” nascer, o papel virar digital e as redes sociais ganharem um poder mais do que humano. Hoje, como deficiente visual, no universo tecnológico, consigo navegar com leitores de tela, comandos invisíveis e uma coragem que não faz barulho, mas sustenta o dia. Entre perdas e ganhos, sofrimentos e prazeres, aprendi a usar o Whats App. E agora, mantendo algo que sempre defendi. sermos protagonistas das nossas próprias histórias, me lanço em mais um desafio: "domar" as inteligências artificiais. De um prompt para outro, a metamorfose chegou! Virei um cego com asas — não para enxergar o céu, mas para sentir o vento que aponta o c...