📖 Capítulo 5: Ano Novo: Quando a Estrada Volta a Chamar

🏍️😎🧑‍🦯 Série - O cego e sua moto: Entre o real e o imaginado
👉 Todo começo é uma possibilidade que pede coragem para virar realização.

O Ano Novo não chega em silêncio.
Ele chega como estrada aberta.

Na linha tênue Entre o Real e o Imaginado, os primeiros dias do ano não são sobre promessas ditas em voz alta, mas sobre decisões íntimas. O motor liga cedo. Não porque há pressa, mas porque ficar parado também é uma escolha.

Em Pompéia, o ano começa com memória no bolso. O cego sabe de onde vem, e isso importa. Possibilidades não nascem do nada; elas brotam do que foi vivido. Cada lembrança vira base. Cada história, impulso.

A estrada leva a Quintana, onde o novo ano ensina que nem toda realização precisa ser grande para ser verdadeira. Às vezes, realizar é continuar. É não desistir. É manter o rumo quando tudo parece pequeno demais para importar — mas importa.

Já em Herculândia, o Ano Novo chama mais no corpo. Terra, trabalho, constância. Aqui, possibilidades só se tornam concretas quando encontram persistência. O cego e sua moto sentem o chão firme. Não é fácil. Nunca foi. E, mesmo assim, seguem.

Chegar a Tupã é entender que o futuro também é encontro. Cruzamento de caminhos, gente que vai, gente que vem. O cego não vê o horizonte, mas percebe algo essencial: toda estrada oferece escolhas. E toda escolha carrega risco e sentido.

O Ano Novo, entre essas cidades, não promete atalhos. Ele oferece caminho.
Possibilidades estão por toda parte.
Realizações exigem atitude.

E antes de seguir, o Cego e sua Moto param mais uma vez. Não para fazer votos vazios, mas para desejar que cada pessoa encontre força para transformar possibilidade em passo, ideia em gesto, sonho em direção. Que o novo ano não seja perfeito, mas seja vivido.

A estrada está aberta.
A vontade responde.

Um Feliz Ano Novo, abençoado por Deus!


 Descrição da imagem: 

Ilustração colorida, em primeiro plano, à direita, está um homem de aproximadamente 50 anos, alto e forte, visto de costas e de perfil. Ele usa boina escura, óculos escuros, jaqueta preta de motociclista, calça e botas. Sua postura é firme e tranquila, com o corpo voltado para uma estrada asfaltada que segue à frente em curva suave, sugerindo continuidade e escolha..


À esquerda, ao lado dele, está uma moto estradeira no estilo Harley-Davidson. A moto é preta, com o tanque vermelho onde se lê a palavra “Gatuna” em letras amarelas. A moto está parada, apoiada, como se aguardasse o momento de seguir.


A estrada corta uma paisagem típica do interior paulista: campos verdes e amarelados, cercas simples, vegetação baixa e, ao fundo, uma pequena cidade discreta no horizonte. O céu é azul claro, com nuvens suaves, iluminado por luz de dia, transmitindo sensação de começo e esperança.


No topo da imagem, há uma faixa com o título da série:

“O cego e sua moto: Entre o real e o imaginado”.


Na parte inferior, outra faixa traz a identificação do capítulo:

“Capítulo 05 — Ano Novo: Quando a Estrada Volta a Chamar”.


A imagem transmite silêncio, decisão e recomeço, com um clima aventureiro sensorial e contemplativo.

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