Um professor

Certa vez conheci um professor que Durante 13 anos, viveu intensamente a profissão que amava. Professor nato, sempre acreditou que o sucesso de seus alunos era a verdadeira medida de sua própria realização. Defensor incansável de uma educação de qualidade, ele nunca se limitou ao ensino tradicional. Suas aulas eram dinâmicas, repletas de provocações e questionamentos, despertando nos alunos a curiosidade e o desejo de aprender. Ele não apenas transmitia conhecimento; acendia chamas.


Mas a vida lhe reservou desafios inesperados. Diagnosticado com câncer no cérebro e depois no fêmur, viu-se obrigado a abandonar a sala de aula. A cegueira e a baixa mobilidade trouxeram novas batalhas. Mesmo aposentado  há 10 anos, seu coração ainda pulsa pelo que fazia. Sente uma saudade imensa das conversas, dos risos, das descobertas mútuas com seus alunos. 


Apesar de tudo, ele não perdeu sua essência. Resiliente, está reaprendendo a viver, como sempre ensinou a seus alunos: que obstáculos são oportunidades disfarçadas. Seu mantra, aquele que carregou por toda a carreira, segue firme: “Educar não é encher um balde, mas acender o fogo do conhecimento.”


Hoje, ele é exemplo de força e superação. Mesmo longe das salas de aula, continua inspirando, mostrando que o amor pelo ensino não se apaga com as dificuldades. O fogo que ele acendeu em tantos ainda arde, e sua história nos lembra que, apesar das lutas, a busca pelo  conhecimento é eterna. 

        

                                     

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